A partir
desse contexto marca inicial do processo histórico de Salvador, passando por
uma série de transformação, sendo assim o surgimento do bairro cabula, um dos
locais que possibilitou a expansão territorial dos bairros. Sendo assim, uma
região que serviu de esconderijos para os escravos e os intitulados quilombos.
Desta forma nasce o nome cabula originado do toque religioso conhecido como
Kabula, atributo utilizado pelos povos africano para aberturas das cerimônias
religiosas. Em consequência disso, nota-se a organização de uma sociedade
denominados quilombos locais de refúgio, mas também de resistência dos escravos
contra a escravidão. Neles, os escravos vivem das plantações, dos alimentos que
a mata propicia.
Há registros
históricos de que o quilombo dos Orobó, um dos que se aproximou da
sociedade oficial como os mercadores de carne, frutas ervas entres outro que se
organizava socialmente. Com a destruição desse quilombo o cabula fica conhecido
como um território de chácaras e fazendas. Dando surgimento ao miolo de
Salvador o “Arraial do Retiro” principal responsável pela socialização
de povos africanos, com a formação das fazendas o cultivo de frutos se expande
denominado com a criação de laranjas- da baía, mas conhecida como laranja de
umbigo. Assim nasceu o arraial do retiro um bairro de características rurais
uma área com subdivisões de lotes, um bairro situado ao meio da estrada das
boiadas uma estrada de barro com areia que era passagem para os bois, um
importante trecho que dava acesso à cidade de Salvador e o Recôncavo baiano,
além de ser caminho para entrada e saída de diversas mercadorias que abastecia
a cidade. Com centro do miolo referência nesse meio que diversifica o
encaminhamento para outros bairros habitacionais.
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